
Através do lúdico nos comunicamos. A criança que não brinca vive num mundo triste. Criança que brinca tem mais saúde mental.
O brincar pode ser simples, mas é sempre divertido. De bolinha de papel, lego ou vídeo game. O importante é enfrentar desafios.
Afinal, o brincar ensina a perdoar rápido para não perder a nova brincadeira.
É importante permitir que os filhos passem por todas as fases. E o brincar é inerente a todos os seres humanos e favorece o lúdico. Consideradas universais as brincadeiras carregam características culturais.
A criança é um ser especial que faz parte de uma sociedade pluricultural e age como um agente transformador dela.
Jogar e brincar faz parte do universo infantil e deve ser constante no universo da criança. Ela brinca em grupo ou sozinha e ao interagir se estrutura psiquicamente.
Brincadeira não tem sexo
Os pequenos não estão preocupados com as regras que definem papeis diferentes para eles. Não devemos classificar as crianças pelo sexo.
Se quisermos ordenar, deve ser por ordem alfabética. Isso não implica em ser homem ou mulher, mas sim na liberdade de escolha que norteará seus passos no futuro.
Não se deve permitir que as meninas se sintam inferiores aos meninos. E ainda os meninos não devem ser coagidos a usar força para se defenderem.
Quando os meninos enfrentam situações de conflito devem ser acolhidos com o mesmo carinho que se acolhe uma menina. São apenas crianças em processo de formação.
Nas escolas e em família devemos oferecer uma gama de possibilidades para o exercício dos múltiplos papeis sociais. Como por exemplo: Jogos, filmes, livros que mostre a figura do homem e da mulher. O que não pode são os estereótipos.
Mas lembrem-se que o brincar deve ser sempre vigiado por um adulto.
Algumas dicas de livros:
A mamãe nunca me contou – Babette Cole
Menino brinca de boneca? – Marcos Ribeiro
Faca sem ponta, galinha sem pé – Ruth Rocha
A Fada Que Tinha Ideias – Fernanda L. de Almeida